Pés De Lótus. Antiga tradição Chinesa

Texto-base: 1a João 2:15 ao 17
“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não este nele; Por que tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procedem do Pai, mas procede do mundo. Ora o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.”

Quebra gelo: Quanto você calça? Imagine usar um calçado 5 números menor que o seu?
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Introdução: Na China existia um costume muito difundido, chamado de “pés de lótus”. Esta antiga tradição, remonta do período governado pela dinastia Sung, aproximadamente do ano 976 a 960 a.C.
A história relata que as mulheres chinesas, para imitarem uma das concubinas do imperador, que dançava para ele com os pés enfaixados, passaram a usar deste artifício para terem pés menores, que ao padrão chinês de beleza feminina da época as mulheres deveriam ter pés pequenos como pequena era sagrada flor de lótus, pois era praxe a vinculação da formosura e virtude da mulher ao tamanho dos seus pés e quanto menores eles fossem, mas bela e virtuosa ela seria.

Desenvolvimento: Este costume, iniciado aos 3 (três) anos de idade, gerava uma mutilação física dos pés das meninas, curvando os quatro dedos menores até que os mesmos alcançassem a sola dos pés. Esta técnica, mais aparentada com tortura, inevitavelmente quebrava os ossos dos pés das meninas, gerando uma deformação corporal em seus pés. Normalmente os seus pés estagnavam na idade adulta em torno de 7cm à 10cm.

Esta triste tradição chinesa, pela crueldade que se impunha às meninas em decorrência de um padrão estético nos remete a uma realidade espiritual também violenta e cruel: a deformação moral e espiritual que o diabo quer impor às nossas vidas, transtornando e mutilando a nossa mentalidade.
Quando amamos demais o mundo e as coisas que nele há, passamos a querer nos moldar segundo os seus padrões, mutilando e perdendo a nossa “imagem e semelhança de Deus”. Somos conduzidos a viver segundo padrões destrutivos moralmente e espiritualmente.

Conclusão: O desejo do diabo é limitar o nosso crescimento, nos moldando a padrões seculares que inevitavelmente nos afastarão da vontade de Deus, impedindo-nos de crescer na plenitude do que o Senhor deseja que alcancemos. Ele se vale de instrumentos e artimanhas para evitar que nos libertemos de suas amarras e por consequência passemos por uma renovação da nossa mente. O diabo não poupa esforços para restringir a nossa forma de pensa e alcance de nossos olhos espirituais.

Pr. Anderson Lima

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